quinta-feira, 30 de julho de 2009

James is back!

Gênio ou maluco? A dúvida percorre a vida de quase todos que se destacam no que fazem. Se dá certo, é fantástico, fora de série. Do contrário, é um louco, perdido. Às vezes até penso que, no fundo, uma coisa não exclui a outra.

James Cameron segue à risca as linhas acima.

Maluco, criou um robô futurista que vem ao presente dar fim à guerra de anos à frente. Gênio, fez de O Exterminador do Futuro o renascimento da ficção científica no cinema.

Louco, recriou um transatlântico (em tamanho real!) só para afundá-lo meses depois. Excepcional, ganhou 11 Oscar com Titanic e colocou o filme no topo das bilheterias para sempre.

Chegou a hora do canadense aprontar mais uma vez. Depois de dez anos de espera, vai lançar Avatar, uma ficção científica dramática, que se passa no futuro e tem como tema a exploração espacial. Foi filmado em 3D e já gastou mais de U$ 200 milhões na produção.

Será o longa mais um mega sucesso ou vai se tornar um super fracasso?

Gênio ou louco?

A resposta, só saberemos em dezembro.

Enquanto isso, fica uma palhinha:



Aposto 50 mangos no gênio.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A façanha do suíço


Comparar atletas de gerações diferentes é uma prática perversa, afinal de contas a história do esporte mostra que as modalidades evoluem com o passar dos anos. Pelé jogava em uma época completamente diferente de Maradona, a Fórmula-1 de Senna e Prost não era a mesma de Schumacher e o basquete de Wilt Chamberlain era outro comparado ao de Michael Jordan.

Em 2009, Roger Federer chegou ao Olimpo do tênis: fechou o career slam com o triunfo em Roland Garros há um mês e ontem alcançou o 15º título de um major, marca que só ele tem. Agora, é louvado pela imprensa mundial como o maior de todos os tempos.

Vale o argumento do parágrafo inicial para o esporte da bolinha amarela? É claro que sim! O tênis hoje praticado não é o mesmo dos tempos de Pete Sampras, John McEnroe, Bjorn Borg, Rod Laver, Roy Emerson e Fred Perry. Portanto, é impossível precisar quem foi o melhor da história.

A impossibilidade de chegar a essa conclusão não diminui os feitos de Federer. O suíço é sim o mais vencedor de todos os tenistas. Roger merece ser lembrado como um verdadeiro gênio e deve ser respeitado até o fim da vida por tudo o que alcançou.

Por fim, uma curiosa observação: quase imbatível entre 2004 e 2007, Federer finalmente ganhou em Paris e quebrou o recorde de títulos de Grand Slam em Wimbledon na pior fase da carreira. Uma ironia que só o esporte pode criar.