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sábado, 19 de junho de 2010

Muita calma nessa hora

Velocidade, habilidade, toque de bola preciso e muitos gols. O melhor futebol da primeira semana da Copa do Mundo foi da Argentina. Ainda que pesem os problemas defensivos, o ataque portenho parece pronto para superar as falhas do pessoal lá de trás.

Lionel Messi, escalado na posição em que atua no Barcelona, voa em campo. Higuaín continua o mesmo: coloca a bola na rede, mas perde com freqüência um caminhão de chances. Tévez luta e colabora, Verón dita o ritmo, Mascherano morde de todos os lados. Sobra talento, mas algo ainda parece fora do lugar.

O fato é que já há alguns Mundiais o roteiro é sempre o mesmo. Os argentinos brilham na primeira fase, montam o melhor ataque da competição, ganham as manchetes. No mata-mata, porém, quando batem de frente com outra grande força, acabam eliminados. Foi assim em 2006 (Alemanha), 1998 (Holanda), 1994 (Romênia) e 1990 (Alemanha). Em 2002, pior ainda, caíram na etapa de grupos.

Há quatro anos, a Argentina era mais forte e perdeu da mesma maneira. OK, Messi não era o jogador de hoje. No entanto, a defesa era mais forte, o meio-campo combatia e criava mais (Cambiasso, Mascherano, Lucho González, Riquelme, Aimar, Maxi Rodríguez) e o ataque também era letal (Messi, Tevez, Crespo, Saviola e Palacio).

É claro que o futebol pode ser tudo, menos um esporte previsível e exato. A história ensina, mas não é regra. A lição é uma só: não ponham o carro na frente dos bois. A seleção de Maradona pode ser, sim, uma das mais fortes desta Copa. O troféu, contudo, ainda está longe de Buenos Aires.