terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Top 15 da década

Hora de escolher os melhores filmes desta década. Tarefa difícil, mas divertida.

15 – Chicago
Estados Unidos, 2002, de Rob Marshall
Musical de primeira, que lembra muito as grandes produções do passado. Direção assustadoramente precisa.

14 – Shrek
Estados Unidos, 2001, de Andrew Adamson e Vicky Jenson
Marcou o começo da era das grandes animações, inovou o formato e a linguagem do gênero e levou o primeiro Oscar de Longa Metragem Animado.

13 – Moulin Rouge! Amor em Vermelho
Moulin Rouge!, Estados Unidos/ Austrália, 2001, de Baz Luhrmann
Responsável pela volta dos musicais às telonas, adota uma linguagem completamente diferente de Chicago, mas surte o mesmo efeito. Memorável.

12 – Ratatouille
Ratatouille, Estados Unidos, 2007, de Brad Bird
Nossos filmes favoritos são os que mais nos comovem, geram mais empatia, catarse. Ratatouille me pegou no flashback de Ego. Obra-prima. Ah, também foi o primeiro da fornada adulta da Pixar que gerou logo depois WALL-E e Up.



11 – O Jardineiro Fiel
The Constant Gardener, Estados Unidos/ Alemanha/ Brasil, 2005, de Fernando Meirelles
Arrancou aplausos (e lágrimas) mundo afora. Belíssimo, visual e dramaticamente.

10 – O Pianista
The Pianist, Estados Unidos/ França/ Polônia, 2002, de Roman Polanski
Choca pelo realismo e pela sensibilidade com que retrata o sofrimento do músico judeu. O melhor de Polanski.



9 – Filhos da Esperança
Children of Men, Estados Unidos, 2006, de Alfonso Cuarón
Difícil entender como passou tão despercebido em 2006. Simplesmente avassalador.

8 – Guerra nas Estrelas: Episódio III – A Revanche dos Sith
Star Wars: Episode III – Revenge of the Sith, Estados Unidos, 2005, de George Lucas
Ainda que eu não fosse um fã, estaria na lista. Marcou o fim da maior saga da história do cinema. E ela terminou em alto nível.

7 – Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças
Eternal Sunshine of the Spotless Mind, Estados Unidos, 2004, de Michel Gondry
Quem já gostou de alguém entende bem esse aqui. Fantástico.

6 – Menina de Ouro
Million Dollar Baby, Estados Unidos, 2004, de Clint Eastwood
O diretor da década merecia ser lembrado e esse foi o melhor trabalho dele. Sensível, triste e genial.

5 – Kill Bill: Volume 1
Kill Bill: Volume 1, Estados Unidos, 2003, de Quentin Tarantino
Difícil foi escolher qual dos volumes merecia estar aqui. Emocionei-me mais com o primeiro. Um dos melhores filme de Tarantino.



4 – Cidade de Deus
Cidade de Deus, Brasil, 2002, de Fernando Meirelles
Sem pudores, pra mim é o melhor brasileiro de todos os tempos. Tem tudo na medida certa. O reconhecimento internacional foi estrondoso. Cinema de primeira.

3 – Batman: O Cavaleiro das Trevas
The Dark Knight, Estados Unidos, 2008, de Christopher Nolan
Mudou para sempre as adaptações de HQs. Não é uma historiazinha de herói. É um longa policial (dos melhores) com um herói no meio da trama.

2 – O Labirinto do Fauno
El Laberinto del Fauno, México, 2006, de Guillermo Del Toro
A emoção da cena final foi um dos melhors momentos que vivi no cinema nos últimos anos. Filmaço.

1 – O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei
The Lord of the Rings: The Return f the King, Estados Unidos/ Nova Zelândia, 2003, de Peter Jackson
A lista toda exigiu uma mistura de razão e emoção, às vezes a briga de um sentimento com o outro. O número um não poderia deixar de ser esse. Tem o coração, já que sou um fã confesso da série, e a cabeça, uma vez que venceu tudo. Guardem essas marcas: 1,1 bilhão de dólares de bilheteria, 11 Oscar (inclusive filme, diretor e roteiro), maior vencedor da história do prêmio da Academia ao lado de Titanic e Ben-Hur. De fato, merece o topo.


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Tá chegando

Falta pouco menos de um mês para o aniversário de dez anos de uma data que vale muito para os atleticanos (e que os cruzeirenses devem odiar)...

domingo, 11 de outubro de 2009

Esse bastardo...


O estilo é o mesmo de antes e o resultado, também. Tarantino voltou a abusar da sua forma particular de fazer cinema e transformou Bastardos Inglórios em mais um fora-de-série. Cobrem-me se as 'profecias' abaixo não se tornarem realidade nos próximos anos:

- Aldo Raine e Hans Landa serão personagens iconográficos;

- A trilha sonora, mais uma vez recheada de referências, vai estourar;

- O primeiro diálogo, entre Hans Landa e Perrier LaPadite, vai virar aula de roteiro. Será comparado aos que Tarantino escreveu em Kill Bill (A Noiva e Bill no final do longa) e Pulp Fiction (Vincent e Jules no carro);

- Bastardos Inglórios será tão cultuado quanto os projetos anteriores do diretor;

O sempre-bom e não-tão-velho Quentin conseguiu outra vez.

domingo, 20 de setembro de 2009

What's the matter with him?



Sobre Meninos e Lobos…

Menina de Ouro…

A Conquisa da Honra...

Cartas de Iwo Jima…

A Troca...

Gran Torino...

De 2003 para cá, Clint Eastwood dirigiu os seis filmes, trabalhos acima da média. Dois deles, pelo menos, são obras-primas (os dois primeiros). A recompensa? Sete indicações ao Oscar e duas estatuetas pelo drama da boxeadora Maggie Fitzgerald.

O último, Gran Torino, é mais um fora-de-série. O protagonista machão lembra, de propósito, um áureo Dirty Harry. O personagem preconceituoso e solitário que aos poucos se redime do passado ecoa em Menina de Ouro. A direção sensível e o final impactante estão em todos os exemplares da lista que abre este post.

Gran Torino é o melhor filme de 2008. Injustiça não ter sido, sequer, indicado ao Prêmio da Academia. Ironia que, num ano de produções inferiores às de 2007, a melhor delas seja superior a todas da temporada passada.

Aos 79 anos, Clint ainda consegue amadurecer a cada trabalho. Essa característica, somada à bagagem da lista acima, só faz crescer a expectativa para Invictus, projeto do cineasta que chega aos cinemas em dezembro, biografia de Nelson Mandela.

Cabe perguntar se será, mais uma vez, um dos melhores do ano?

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Saldo do Verão

X-Men Origens: Wolverine – U$ 363 milhões em todo o planeta

Star Trek – U$ 382 milhões

Anjos e Demônios – U$ 483 milhões

Uma Noite no Museu 2 – U$ 396 milhões

O Exterminador do Futuro: A Salvação – U$ 370 milhões

A Era do Gelo 3 – U$ 789 milhões

Transformers: A Vingança dos Derrotados – U$ 824 milhões

Harry Potter e o Enigma do Príncipe – U$ 861 milhões

G-Force – U$ 126 milhões

G.I. Joe – U$ 188 milhões

Bruno – U$ 147 milhões

The Hangover – U$ 402 milhões
Ainda não estreou no resto do mundo

Year One – U$ 53 milhões
Ainda não estreou no resto do mundo

Up – U$ 388 milhões
Ainda não estreou no resto do mundo

Pequenas considerações:

1 – X-Men manteve a média de seus antecessores.

2 – Star Trek não chegou aos U$ 400 milhões, mas deu novo fôlego à série. O 11º capítulo já está confirmado.

3 – A rejeição a O Código da Vinci atrapalhou Anjos e Demônios.

4 – O Exterminador do Futuro: A Salvação não rendeu como esperado.

5 – Transformers superou o prequel e se tornou um dos maiores sucessos do verão.

6 – Harry Potter deve chegar perto do bilhão arrecadado. Caminho aberto para a 7ª aventura finalmente romper essa barreira.

7 – The Hangover e Up vão se tornar mega-sucessos globais.

Concordam?

quinta-feira, 30 de julho de 2009

James is back!

Gênio ou maluco? A dúvida percorre a vida de quase todos que se destacam no que fazem. Se dá certo, é fantástico, fora de série. Do contrário, é um louco, perdido. Às vezes até penso que, no fundo, uma coisa não exclui a outra.

James Cameron segue à risca as linhas acima.

Maluco, criou um robô futurista que vem ao presente dar fim à guerra de anos à frente. Gênio, fez de O Exterminador do Futuro o renascimento da ficção científica no cinema.

Louco, recriou um transatlântico (em tamanho real!) só para afundá-lo meses depois. Excepcional, ganhou 11 Oscar com Titanic e colocou o filme no topo das bilheterias para sempre.

Chegou a hora do canadense aprontar mais uma vez. Depois de dez anos de espera, vai lançar Avatar, uma ficção científica dramática, que se passa no futuro e tem como tema a exploração espacial. Foi filmado em 3D e já gastou mais de U$ 200 milhões na produção.

Será o longa mais um mega sucesso ou vai se tornar um super fracasso?

Gênio ou louco?

A resposta, só saberemos em dezembro.

Enquanto isso, fica uma palhinha:



Aposto 50 mangos no gênio.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A façanha do suíço


Comparar atletas de gerações diferentes é uma prática perversa, afinal de contas a história do esporte mostra que as modalidades evoluem com o passar dos anos. Pelé jogava em uma época completamente diferente de Maradona, a Fórmula-1 de Senna e Prost não era a mesma de Schumacher e o basquete de Wilt Chamberlain era outro comparado ao de Michael Jordan.

Em 2009, Roger Federer chegou ao Olimpo do tênis: fechou o career slam com o triunfo em Roland Garros há um mês e ontem alcançou o 15º título de um major, marca que só ele tem. Agora, é louvado pela imprensa mundial como o maior de todos os tempos.

Vale o argumento do parágrafo inicial para o esporte da bolinha amarela? É claro que sim! O tênis hoje praticado não é o mesmo dos tempos de Pete Sampras, John McEnroe, Bjorn Borg, Rod Laver, Roy Emerson e Fred Perry. Portanto, é impossível precisar quem foi o melhor da história.

A impossibilidade de chegar a essa conclusão não diminui os feitos de Federer. O suíço é sim o mais vencedor de todos os tenistas. Roger merece ser lembrado como um verdadeiro gênio e deve ser respeitado até o fim da vida por tudo o que alcançou.

Por fim, uma curiosa observação: quase imbatível entre 2004 e 2007, Federer finalmente ganhou em Paris e quebrou o recorde de títulos de Grand Slam em Wimbledon na pior fase da carreira. Uma ironia que só o esporte pode criar.