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terça-feira, 13 de abril de 2010

O saibro, finalmente


Os uniformes ganharam aquela sujeira avermelhada, as derrapagens pela quadra se tornaram freqüentes, o jogo ficou menos veloz e mais bonito. Começou a temporada do saibro da ATP, a mais aberta dos últimos anos.

A culpa é de Rafael Nadal. A partir do título em Sopot em agosto de 2004, o espanhol construiu uma das maiores hegemonias da história sobre a terra batida. Conquistou 25 torneios nesta superfície e foi tetracampeão em Roland Garros – perdeu pela primeira vez na Phillip Chartrier em 2009, machucado.

O que aconteceu de Paris para cá não é novidade para o fã do tênis. Rafa acumulou uma série de problemas físicos e até hoje não voltou ao nível que o levou à liderança do ranking mundial. O Touro já melhorou muito, mas a instabilidade fez os adversários perderem o medo do garoto de Manacor.

Com o enfraquecimento do bicho-papão, a concorrência ganhou espaço. Roger Federer aproveitou o fato e ergueu o último Aberto da França. Agora, virá com força total, sem pressão, em busca do bicampeonato.

Novak Djokovic, Juan Martin Del Potro, Nikolay Davydenko e Robin Sonderling sabem bem como jogar no saibro. O sérvio e o sueco se mostraram motivados para as próximas competições. O russo e o argentino se recuperam de lesões, mas devem estar 100% para o Grand Slam francês.

Desta forma, nos próximos três meses teremos pelo menos seis nomes em boas condições de disputar os troféus da quadra lenta. A corrida começou nessa semana em Monte Carlo. Quem vai levar a melhor?

Minha aposta é simples e ortodoxa: o bicho-papão vai voltar a engolir quem aparecer em seu caminho.

sábado, 29 de novembro de 2008

Murray x Federer < Nadal?


Há quase dois anos torço por Andy Murray. Existe uma explicação lógica para isso: o escocês ganhou títulos importantes nas categorias de base e era apontado como um provável grande tenista quando chegasse ao profissional. Minha torcida era para a promessa se tornar realidade.

Em boa parte do ano agüentei as brincadeiras dos amigos com as derrotas imaturas de Murray. Por muito tempo, ele misturou grandes vitórias, como na estréia do ATP de Dubai sobre Federer, com derrotas inexplicáveis - que o diga Robin Haase, na 1ª rodada em Roterdã.

No saibro foi uma tragédia. Em Wimbledon, teve banca de anfitrião, mas deu azar e enfrentou Nadal nas quartas-de-final.

A maré finalmente virou no segundo semestre, com as conquistas na quadra rápida, a final em Flushing Meadows e a ascensão no ranking mundial.

Mas toda a minha torcida por Murray caiu por terra em Xangai. Se desisti do jogador? Não. Mas naquele duelo contra Federer na última rodada do round robin da Masters Cup não deu. O adversário era o “Leão-da-Montanha” tentando se recuperar.

Não negritei as últimas palavras à toa. Em todos os confrontos anteriores entre Roger e Andy, torci pelo britânico. Na China, apoiei com toda a força o suíço, reflexo da queda dele neste ano.

Vocês pode se perguntar agora se é um texto sobre Murray ou Federer. É um post sobre tênis. O escocês ascendeu em 2008 e acredito que no ano que vem deve brigar pelos principais campeonatos e, quem sabe, pelas cabeças do ranking. Já Federer caiu nesta temporada e, espero, volte a ser o cara em 2009.

Uma lição tirei da sensação vivida no jogo da Masters Cup: simplesmente não dá para não torcer por Federer. A não ser que do outro lado da rede esteja Rafael Nadal.