sexta-feira, 5 de junho de 2009

2009 FIFA Confederations Cup


BRASIL Júlio César, Daniel Alves (Maicon), Lúcio, Juan, Kléber; Gilberto Silva, Felipe Mello, Elano e Kaká; Robinho e Luís Fabiano.

Desfalques: Anderson, Alex e Doni (lesionados)

Técnico: Dunga
Breve Currículo: Campeão da Copa América em 2007 pelo Brasil


ITÁLIA Buffon, Zambrotta, Cannavaro, Chiellini, Grosso; Gattuso, Pirlo, De Rossi e Camoranesi; Gilardino (Iaquinta) e Luca Toni (Quagliarella).

Desfalques: Nenhum

Técnico: Marcello Lippi
Breve Currículo: Campeão da Copa do Mundo de 2006 pela Itália, um título da Liga dos Campeões (1996) e cinco do campeonato italiano pela Juventus (1995, 97, 98, 2002 e 2003)


ESPANHA Casillas, Sérgio Ramos, Marchena, Puyol e Capdeville; Xabi Alonso (Busquets), Xavi, Fábregas e David Silva; Fernando Torres e David Villa.

Desfalques: Iniesta e Marcos Senna (machucados)

Técnico: Vicente Del Bosque
Breve Currículo: Campeão da Liga dos Campeões (2000 e 2002), do Mundial de Clubes (2002) e do Campeonato Espanhol (2001 e 2003) pelo Real Madrid

Quem leva a melhor?

sábado, 30 de maio de 2009

Repeteco

E lá vem a Pixar, mais uma vez. Up estreou nos cinemas norte-americanos nesse fim de semana. Com ele, uma enxurrada de críticas positivas. O site Entertainment Weekly arriscou, inclusive, uma coluna para discutir se o longa-metragem é o melhor da história do estúdio.

A nova animação só chega ao Brasil em julho, mas já vale perguntar: até o momento, qual o seu filme favorito da "turma de John Lasseter"?

- Toy Story
- Vida de Inseto
- Toy Story 2
- Monstros S.A.
- Procurando Nemo
- Os Incríveis
- Carros
- Ratatouille
- WALL-E

Fico com Toy Story.

A propósito, nessa semana foi divulgado o primeiro teaser do terceiro capítulo da saga dos brinquedos:



Lá vem a Pixar, mais uma vez...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Salvação?


É nesta sexta-feira que a quarta parte da saga Terminator, criada por James Cameron e eternizada por Arnold Schwarzenegger, ganha os cinemas. O Exterminador do Futuro: A Salvação chega cercado de expectativa e com a missão de arrecadar milhões nas bilheterias mundo afora.

Vários são os motivos para explicar a ansiedade pela produção. É o primeiro filme da série sem Schwarzenegger. Apesar do governador da Califórnia fazer uma ponta, não o veremos como o clássico cyborg dos episódios anteriores. Diante de isso, surgem as perguntas: sobreviverá a franquia sem Arnold? Será a trama boa o suficiente para fazer o público esquecê-lo?

A história, aliás, muda radicalmente o tom antes apresentado. Se nos três primeiros Exterminadores vimos Sarah e John Connor lutarem contra o Dia do Julgamento Final, agora estaremos no ápice do confronto entre homens e máquinas. A nova linha vai agradar?

Há ainda o efeito McG. O diretor tem no currículo apenas dois trabalhos de peso: As Panteras e As Panteras: Detonando, fracassos na análise da crítica que dividiram o gosto do público. Famoso por seu portfólio de videoclipes, McG tem agora a grande chance de por a carreira nos trilhos. Conseguirá o cineasta acertar a mão? Ou vai enterrar a já clássica série?

Os milhões nas bilheterias só chegarão aos cofres dos chefões se Salvation superar as desconfianças, se as respostas das perguntas acima forem positivas. Para formar a sua opinião, vá ao cinema. Eu vou.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Os melhores finais


A experiência é válida. Puxe pela memória os finais de filmes que mais te marcaram. Na certa há algum que o deixou pensativo, emocionado, feliz. Alguns exemplos memoráveis (se ainda não assistiu o longa em questão, pule por favor!):

- O PODEROSO CHEFÃO (1972) Mike mentindo na lata e a porta fechada na cara da pobre Kay... A conclusão perfeita do maior de todos os filmes.

- DR. FANTÁSTICO (1964) A cena das bombas caindo é tão surpreendente que faz até rir!

- CASABLANCA (1942) Colocá-la no avião e mandá-la embora é ter coragem demais...

- O PODEROSO CHEFÃO – PARTE II (1974) – Mais impactante que o final do primeiro, mas prefiro a conclusão do prequel. De toda forma, é do fim da segunda parte que a maioria das pessoas gosta.

- AMNÉSIA (2000) Duvido que alguém saiu do lugar quando terminou de assistir pela primeira vez. É de fazer pensar por mais de hora.

- O SEXTO SENTIDO (1999) – O final surpreendente é a alma do melhor projeto de Shyamalan.

- O CAVALEIRO DAS TREVAS (2008) A conclusão chega a ser absurda de tão realista e pessimista. É comovente e chocante.

- O IMPÉRIO CONTRA-ATACA (1980) Ê vontade de assistir logo O Império de Jedi! Luke e Léia observando a frota partir... Lando em busca de Han Solo... É demais. De fato, o melhor Guerra nas Estrelas.

- DE VOLTA PARA O FUTURO – PARTE II (1989) Sensacional. A mistura entre presente, passado e futuro foi muito bem usada para concluir a segunda parte. E mais: ninguém sai do lugar, esperando logo a conclusão da trilogia.

- CIDADÃO KANE (1941) Rosebud!

- ERA UMA VEZ NO OESTE (1968) Nada inovador. Na verdade, é justamente o contrário: o clichê. Mas o duelo entre Gaita e Frank é fantástico.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O que esperar do verão?


Ah, o verão... Não o nosso, mas o lá de cima, do hemisfério norte. Terminada a safra dos filmes do Oscar, é hora da estreia das produções do american summer, em sua maioria blockbusters que vão tentar abocanhar centenas de milhões de dólares nas bilheterias.

É quase certo que o nível dos produtos que vão tomar as telonas a partir do dia 1º de maio não deve ser o mesmo dos indicados ao prêmio da Academia, mas isso não significa que não possamos apreciar o que vem por ai. Basta lembrar de O Cavaleiro das Trevas e WALL-E em 2008 para ter certeza disso.

O pontapé inicial é daqui a duas semanas com X-Men Origins: Wolverine. Depois é a vez de Jornada nas Estrelas, rebatismo da famosa série de TV, agora nas mãos de J.J. Abrahams, a mente criadora Lost e que reinventou Missão Impossível há três anos. Destaque também para O Exterminador do Futuro 4, situado em plena guerra homens x máquinas.

A Pixar vai atacar com Up. Nos dois últimos anos, duas obras-primas: Ratatouille e WALL-E. Agora prometem unir um idoso sedentário e uma criança escoteira em "uma aventura que vai mudar as suas vidas". Cheiro de mais Oscar. No terreno das animações, ainda teremos A Era do Gelo 3, do brasileiro Carlos Saldanha.

Transformes: A Revanche dos Derrotados e Anjos e Demônios vão tentar aproveitar o sucesso financeiro dos prequéis para fazer mais milhões mundo afora. E ainda tem Uma Noite no Museu 2 e Prince of Persia– isso mesmo, adaptação do joguinho, com Jake Gyllenhaal.

Os candidatos a filme-ganso são Velozes e Furiosos 4, re-reunindo Paul Walker e Vin Diesel e Comandos em Ação (!). Ah, não posso esquecer de 2012, nova tentativa de Roland Emmerich de destruir o mundo e tudo mais.

Harry Potter e o Príncipe Mestiço vai tentar chegar à contagem do bilhão. Bruno é promessa de ver Sacha Baron Cohen fazendo mais macaquices Estados Unidos afora, desta vez no universo da moda. Por fim há Public Enemies, a máfia retratada por Michael Mann com Johnny Depp e Christian Bale.

Qual deles vai vencer a corrida pelo topo? Apostaria no bruxo britânico para maior sucesso comercial por causa da solidez da série – já é o sexto episódio. De toda forma, impossível é não reconhecer que Public Enemies, Up e Jornada nas Estrelas são os grandes candidatos a melhor filme da temporada. Sim, Star Trek está na lista. Dois Spocks juntos é simplesmente “doido demais”.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Rivalidade


Há quem diga que todo belo-horizontino é também minastenista. A regra, muitas vezes, é válida. Cai por terra quando uma paixão maior, aquela, a do futebol, adentra território antes inexplorado. Para ficar nos exemplos que nossa geração viu, foi assim na época do futsal do Galo e é agora com o vôlei masculino do Cruzeiro.

É verdade que o caso celeste foi diferente. Emprestaram o nome a um time pronto, que já há duas temporadas incomodava os grandes na Superliga. Em 2009, empurrado também pelos cruzeirenses, se superou. Além do título estadual (antes da ‘fusão’), duelou ponto a ponto com o Minas na semifinal do campeonato brasileiro.

Engraçado foi ver os atleticanos dizerem que lotariam a Arena JK, assistiriam às partidas com o uniforme branco-e-preto, reforçariam a já grande e fanática torcida do MTC. Fato legal que dá ainda mais graça à já interessante reta final do torneio de voleibol.

Bom seria se Atlético e Cruzeiro investissem mais em outros esportes. Sei que é difícil, evidentemente por causa da área financeira. Mas não custa sonhar. No vôlei, hoje deu Minas. Deu Galo.

domingo, 15 de março de 2009

Ah, Itália!


Nenhum time classificado para as quartas da Liga dos Campeões. Duas equipes eliminadas nas oitavas-de-final da Copa da UEFA. Uma seleção nacional que tenta se encontrar num trabalho de renovação após a fracassada campanha na Eurocopa do ano passado. A situação do calcio não é nada boa.

Segunda colocada de seu grupo na 1ª fase da Champions (conseguiu a proeza de ficar atrás do Panathinaikos) a Inter não teve forças para segurar o Manchester United. Apesar do bom jogo em Old Trafford, a tricampeã italiana em momento algum esteve à altura dos Diabos Vermelhos.
Incompetente nos penais, a Roma perdeu a vaga nas quartas-de-final para o Arsenal, inglês mais fraco da temporada.

A Juventus parecia ser a salvadora da pátria, já que bateu com facilidade o Real Madrid na etapa de grupos, mas diante do Chelsea não conseguiu se impor. Pela primeira vez desde 2002 não há um representante da bota nas quartas da Liga dos Campeões.

Pior ainda foi o desenrolar da Copa da UEFA. O Napoli não passou sequer das eliminatórias. Nas oitavas, Milan e Sampdoria deram adeus. A esperança está na Udinese, que enfrenta o Zenit, atual campeão.

E a seleção? Derrotada pela Espanha na Eurocopa, a Azzurra trocou de técnico e faz um trabalho de renovação que ainda não deu resultado. O futebol praticado pelos italianos ainda é pobre e pouco convincente. Que o diga o confronto contra o Brasil.

A crise piora se lembrarmos que o público no Calcio não é dos melhores, há estádios obsoletos e a violência parece longe de ser contida, especialmente em dias de clássico e duelos entre clubes de tradição. Definitivamente, o futebol tetracampeão do mundo não está nada bem.